Ninguém
melhor que Audrey para retratar os anos 50. Ela foi um estilo de beleza
feminino que marcou a década, pela naturalidade e jovialidade. A
atriz era apaixonada por um estilo simples porém sofisticado. Peças com cortes
limpos, sapatilhas de balé, pérolas, camisas, peças em cetim, bolsas
estruturadas e calças capri, trench coats, golas olímpicas pretas de malha
fina, cardigãs e lenços de cabeça trincados eram constantes nos seus looks.
Dona de uma cinturinha de 50 centímetros, Audrey adorava marcar a região com
cintos e outros acessórios. Musa de Hubert de Givenchy, Audrey fotografou por
muitos anos para o estilista que abriu a sua maison em 52, desde então, um
sucesso imediato. não podemos deixar de citar que Givenchy já trabalhou com
Elsa Schaparelli.
Audrey para Givanchy
Depois de
séculos usando apenas vestidos, em 1951 as mulheres tinham uma linha de saias
(godê, plissadas, pregueadas, franzidas) para serem usadas com blusas diversas, Talhe curvo de tweed com bolsos
verticais inclinados no nível do quadril; Nos anos 50 elas usavam os acessórios
completo, chapéu de feltro em formato de vaso de planta, scarpins de couro
preto e luvas de camurça combinando com os sapatos.
Muito usado entre as mulheres, o talhe, direto dos anos 50 para a atualidade.
Em 1952 Christóbal Balenciaga inovou os
vestidos de festa para os anos 50. Admirado por sua manipulação magistral dos
tecidos, conhecido por usar têxtil de natureza cultural, sobretudo gazar de
seda. A peça é esculpida para acompanhar as linhas do corpo até o joelho, onde as curvas ondulantes se
estendem parada fora em um formato de sino, terminado logo a cima da
panturrilha e apoiadas por uma anágua enrijecida, a parte posterior maior,
chegando a ter uma leve calda, com corpete espartilhado moldado por barbatanas
expondo os ombros, presença de devote V que acompanha nas partes superior a
altura das luvas usadas. Saia esvoaçante, inspirada nos vestidos das flamencas
espanholas, cheios de babados ou tule, deixando a parte do vestido sereia, como
chamamos hoje, mais volumoso.
Vestidos de festas - Balenciaga
Não podemos
falar dos vestidos noturnos sem citar jóias. As Casas de jóias como Boucheron,
Tiffany e Cartier floresceram nessa década, pois as bijuterias lembravam demais
as privações recentes da guerra. Afinal, eles estavam entrando nos anos
dourados. Anéis, brincos, colares exorbitantes foram o destaque para os decotes
nos vestidos de festa. A Chanel já tinha sua linha de jóias desde 30, mas com a
guerra, ela reabriu a sua Maison nos anos 50 e investiu pouco no mercado de
jóias, como ela foi considerada traidora pelos francesas, levou um tempo até ela se estabilizar e ganhar
a confianças de suas clientes novamente.
Nos EUA,
Grace Kelly e Elizabeth Taylor também foram musas dessa década, usaram o
vestido de Helen Rose para a linha Sweetheart, com decote em formato de
coração, cintura bem afinada e saia até a metade da perna ou de bailarina até o
chão, é feita de camadas de balados minúsculos e suportada com anáguas
empilhadas e engomadas embutidas.Eram feitas de náilon, tafetá ou malha e
enrijecidas com amido ou água açucarada, esse era o formato da crinolina
contemporânea. Esse estilo foi adotado pelas garotas americanas em seus bailes
tradicionais colegiais. Esse design foi transportado para o cotidiano das
mulheres, saias exageradamente onduladas, que encontramos em propagandas das
décadas, as mulheres não queriam mais tomar o lugar do homem, cedendo o seu
trabalho fora de casa para os sobreviventes de guerra, quiseram voltar para os
afazeres domésticos, virando o uniforme das mulheres americanas, alinhado,
respeitável, jovial chique e versátil; produzido em massa por Henry Rosenfeld e
encontrado em vários modelos e diversos tecidos. presença de um cinto
combinando e a manga dólmã A moda era que elas deveriam estar sempre bem
vestidas, maquiadas e com cabelos bem feitos. Nenhuma mulher que se prezasse em
50 sairia de casa sem luvas e uma bolsa. O Cardigã passou de um traje diurno para um traje
noturno, mas apenas os mais sofisticados com aplicações de pérolas. produzido
em Hong Kong, esse suéter conquistou todas as gerações.Nesta década houve a
aceitação das calças três-quartos para as mulheres, blusas e saias xadrez eram a vestimenta principal das jovens e
adolescentes.
Pret-a-porter de henry Rosenfeld
Bolsa Kelly
Hermès, criada em 30, virou icone quando Grace Kelly foi fotografada usando uma
com couro croco. Só assim ela ficou conhecida como Hermès Kelly, virou objeto
de desejo de todas as mulheres, embora nem todas tem condições de comprá-la.
Bolsa artesanal, feita por uma pessoa em 18 horas, couro de cabra, costura
dupla, e fecho dianteiro, características básicas de uma Hermès.
Todas as
mulheres usavam o cabelo Page Boy, enrolados na nuca. Cabelos lisos eram
considerados o ideal para os anos 50. Lavados e fixados uma vez por semana,
eram presos com grampos à noite e escovados pela manhã.
As curvas
do corpo feminino eram necessárias para atrair um marido e simbolizavam
fertilidade, então, a silhueta era valorizada. Lá por 1957, a silhueta começou
a mudar, se tornando mais moderna, com formas ovais ou esféricas. O comprimento
dos vestidos e saias, batiam no meio da batata da perna, era o famoso
comprimento Midi.
A maquiagem
estava na moda e valorizava o olhar, o que levou a uma infinidade de
lançamentos de produtos para os olhos, um verdadeiro arsenal composto por
sombras, rímel, lápis para os olhos e sobrancelhas, além do indispensável
delineador. A maquiagem realçava a intensidade da palidez da pele, que devia
ser perfeita e dos lábios e o esmalte nas unhas de cor vermelha-escura.
Haviam diversos
tipos de sapato, porém, era recomendável que este combinasse com a roupa, de
preferência com a mesma cor ou estampa. Modelos pump (os ideais pra
manter o equilíbrio da silhueta), sapatos com ponta arredondados, peep toes,
salto cubano, salto fino/stiletto (que enfatizavam a fragilidade feminina),
saltos mais grossos e sapatos baixos: todos eram populares.
Não vamos
esquecer de falar da personalidade mais sexy dessa época, sabemos que suas madeixas
louras deixaram os homens totalmente apaixonados, Marilyn Monroe a típica sweet
girl, ela se destacava com o seu sutiã cônicos, formado de camadas de algodão,
os bojos eram costurados em círculos concêntricos que se movem para fora a
partir do ponto do busto e são divididos ao meio com uma costura horizontal. O
sutiã-cone foi a peça intima mais rigidamente construído após o espartilho.